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Intervalo de ano
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 171-180, 20230600. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509851

RESUMO

Introdução: O teste de provocação oral (TPO) com alimentos é o padrão ouro para avaliação diagnóstica e de aquisição de tolerância em pacientes com alergia alimentar (AA). Exige, no entanto, equipe especializada e local apropriado para execução, uma vez que reações alérgicas, incluindo anafilaxia, podem acontecer. Foi recém-incorporado como procedimento reconhecido pelo Sistema Único de Saúde e pela Agência Nacional de Saúde, mas apenas no contexto da alergia ao leite de vaca para pacientes com até 24 meses de vida. Pouco se sabe sobre sua disponibilidade/execução no território brasileiro. Objetivos: Explorar o perfil de realização de TPO com alimentos em âmbito nacional, bem como as limitações para a sua não realização. Métodos: Inquérito virtual foi disponibilizado por e-mail aos 2.500 sócios cadastrados na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia questionando sobre a prática de TPO, formação do profissional, limitações para sua não realização e possíveis soluções para sua execução. Resultados: Foram obtidas 290 respostas (11,6% dos associados), sendo a maioria deles proveniente da Região Sudeste (56,1%). Realizam TPO 54,5% (158/290) dos associados, 62% destes mais de 5 TPOs/mês, principalmente para leite e ovo. A execução de TPO na atualidade, majoritariamente na rede privada, esteve associada à prática do procedimento durante a especialização. Falta de recurso e ambiente apropriados são as maiores limitações para a não realização do TPO. Conclusões: Apesar do viés de seleção inerente à metodologia empregada do estudo, este inquérito pioneiro em território nacional tem importância por esclarecer e discutir a realização do TPO no âmbito do Brasil. Certamente este procedimento ainda é insuficientemente realizado no Brasil.


Background: Oral food challenge (OFC), the gold standard for diagnosing food allergy and determining tolerance levels, requires specialized staff and appropriate conditions since anaphylaxis may occur. In 2022, OFC was officially recognized in Brazilian public and private health systems, although only for milk allergy in children up to 24 months of age. Little is known about OFC practices in Brazil. Objectives: To explore OFC practices, barriers, and solutions among Brazilian allergists and immunologists. Methods: A survey was e-mailed to 2500 associates of the Brazilian Association of Allergy and Immunology regarding OFC practices, training experiences, barriers to this procedure, and workable solutions. Results: A total of 290 associates responded (11.6%), more than a half of whom (56.15) practiced in the southeast region: 158 (54.5%) reported performing OFC, of whom 62% performed > 5 procedures each month, mostly for cow milk and hen egg. OFCs were mostly performed in private practice and were associated with specialized training. Lack of an appropriate setting was seen as the main barrier to performing the procedure. Conclusions: Although this study's methodology involves intrinsic biases, this is the first exploration of OFC practice in Brazil. OFCs are still underperformed nationwide.


Assuntos
Humanos , Sociedades Médicas , Brasil , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 151-156, abr.jun.2019. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1381188

RESUMO

Objetivos: Investigar o papel do patch test na avaliação da sensibilização por alimentos e no diagnóstico de alergia alimentar em pacientes com dermatite atópica (DA) e comparar duas distintas apresentações do teste. Métodos: Esse estudo prospectivo envolveu 20 crianças (mediana de idade de 8,4 anos) com dermatite atópica moderada ou grave que foram submetidas ao teste cutâneo de hipersensibilidade tardia (patch test ) com alimentos frescos e extratos comerciais, seguidos de teste de provocação oral (TPO) nos casos de resultado positivo, no intuito de avaliar a correlação clínica. Resultados: Entre os 20 pacientes avaliados, somente 4 (20%) apresentaram resultados positivos para o patch test, com maior positividade para os extratos comerciais (3/4), em comparação aos alimentos in natura. Não se observou concordância dos resultados obtidos entre as duas apresentações comparadas. Do total de 7 TPO realizados, 4 foram positivos (soja e milho para um paciente e amendoim para outros dois), com piora das lesões da DA (valor preditivo positivo de 57%). Apenas uma criança apresentou efeito adverso mais significativo. Conclusões: Embora tenha sido encontrada baixa sensibilização aos alérgenos alimentares na população estudada e discordância entre os resultados dos patch tests com alimentos frescos e extratos comerciais, o teste mostrou-se seguro. Para uma melhor análise estatística, recomenda-se estudo em população maior.


Objective: To evaluate the use of patch testing in determining food sensitization and allergy in patients with atopic dermatitis (AD) and compare two distinct assays. Method: Twenty children (median age, 8.4 years) with moderate-to-severe AD were prospectively evaluated by atopy patch test with commercial extracts and fresh food allergens. Positive results were further investigated by oral food challenge (OFC). Results: Only 4/20 patients (20%) had positive patch results, mostly to commercial extracts (3/4) compared to fresh food. There was no agreement between the results of the two presentations tested. Four of seven OFCs were positive (one patient to soy and corn, two others to peanut), with worsening AD eczema (positive predictive value of 57%). One child had a more significant side effect. Conclusion: In spite of poor sensitization rates in the study population and no observed correlation between the two presentations tested, atopy patch testing was safe. Studies with a broader population are needed for better conclusions.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Dermatite Atópica , Hipersensibilidade Alimentar , Papel , Testes do Emplastro , Alérgenos , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Prospectivos , Diagnóstico , Eczema , Alimentos , Alimentos in natura , Métodos
3.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 35(1): 3-8, jan.-fev. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-641364

RESUMO

Objetivo: Revisar a literatura para um melhor manejo do paciente com alergia a amendoim. Fonte de dados: Artigos originais indexados no banco de dados do MEDLINE no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2011 nos idiomas português e inglês, além de sites específicos na Internet. Palavras-chave: alergia, atopia, amendoim, Arachis hypogaea. Síntese dos dados: O amendoim é um dos principais alimentos relacionados a manifestações alérgicas. Com início geralmente na infância, a alergia ao amendoim comumente associa-se a outras manifestações atópicas e à anafilaxia. O padrão ouro para diagnóstico permanece o teste de provocação oral, embora outros parâmetros imunológicos se mostrem promissores, como o diagnóstico resolvido por componentes (CRD-Component resolved diagnosis). Por determinar importante prejuízo na qualidade de vida destes pacientes e ser sua duração prolongada, na maioria dos casos, tem sido objeto de estudos de novas opções terapêuticas.Conclusões: Embora certamente o amendoim não se encontre entre os principais alimentos causadores de manifestações alérgicas observadas na prática clínica em nosso país, casos existem e é preciso saber o melhor manejo destes pacientes.


Objective: Review of the literature for a better handling of the patient with peanut allergy. Sources: English and Portuguese written original articles indexed on the MEDLINE databases from the period of January 1990 to December 2011 and also specific sites on the Internet. Key words: allergy, atopy, peanut, Arachis hypogaea. Data synthesis: Peanut is one of the main food allergy related sources. Beginning normally in childhood, peanut allergy is often associated with other atopic diseases and anaphylaxis. Oral food challenge remains the gold standard method for diagnosis although other immunological parameters, like component resolved diagnosis, seem promising. Accounting for an important impairment of the quality of life and long lasting symptoms, it is the objective of studies on new therapeutic options. Conclusions: Although certainly peanut is not one of the main food allergens in Brazil, there are cases and it is necessary knowing how to handle those.


Assuntos
Humanos , Arachis , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos , Imunoglobulina E , Hipersensibilidade a Amendoim , Amostras de Alimentos , Métodos , Pacientes , Prevalência
4.
RBM rev. bras. med ; 67(supl.3)mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-553877

RESUMO

A síndrome de alergia oral (SAO) é uma condição caracterizada por sintomas alérgicos mediados por IgE, que se restringem à mucosa oral. Em situações em que as manifestações são decorrentes da ingestão de frutas e vegetais em indivíduos sensibilizados aos pólens, o termo mais específico é síndrome pólen-frutas (SPF). Uma vez que as porções proteicas dos alérgenos envolvidos são degradadas pelo calor e enzimas digestivas, os sintomas são imediatos, restringem-se geralmente à cavidade oral e a forma cozida ou processada dos mesmos alimentos costuma ser bem tolerada.

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